Aurélio Almeida é o sujeito que enfiou o Grêmio Maringá em um buraco maior do que aquele que já enfrentava. Comprou o nome do time, fez dívidas pela cidade e foi embora, deixando o time inativo. Passou por Toledo, com o Império do Futebol, e por Curitiba, com o Real Brasil. Nos dois deixou inúmeros jogadores sem salário, fornecedores e prestadores de serviço sem receber.
Aurélio Almeida é o sujeito que levou um dos mais tradicionais times do estado fazer amistoso em uma penitenciária. O cara que falou que estava contratando Edilson Capetinha. A figura que dizia ser dono de um time no México, sendo que no México ninguém nunca soube de negociação de venda do Puebla. Aurélio Almeida é a pessoa que prometeu derrubar o prédio do antigo presídio do Ahú para erguer, ali, um estádio do padrão do Santiago Bernabéu. Também é quem disse que traria o Boca Juniors para amistosos em Maringá.
Agora Aurélio Almeida diz que reivindicará à CBF o reconhecimento do título do Torneio dos Campeões Nacionais, de 1969, como Campeonato Brasileiro. Aurélio Almeida foi incapaz de armar um time que pudesse levar o Grêmio Maringá da terceira para a segunda divisão estadual. Mas não perde a chance de fazer marketing barato ao tentar esculhambar o que já está pra lá de esculhambado.
O título do Torneio dos Campeões Nacionais é uma glória esquecida do futebol paranaense. Merece ser resgatada, recontada, ter o reconhecimento merecido. Afinal, o Galo segurou o Santos de Pelé duas vezes. Mas não é Campeonato Brasileiro.
Se Aurélio Almeida quiser dar respeito à história do Galo, é simples: renuncia a presidência, entrega o clube a alguém competente e que realmente ame o Grêmio Maringá. Aurélio, por mais que Ele não mereça a companhia de alguém como você, Vai com Deus, guri!
Ubiratan Leal, editor da revista ESPN, fez em 2007 um post ótimo sobre o título do Grêmio Maringá para o Balípodo. Vale conferir.
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