Abraço contra queimada

O Parque Sabiá irá receber um abraço simbólico, nesta quinta-feira (9), às 14h30. Trata-se de uma ação da Campanha Integrada de Prevenção de Queimadas Urbana e Rural. O evento contará com a participação da Defesa Civil, Força Verde, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Conselho Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg) e moradores dos bairros próximos ao parque, que fica localizado nas proximidades do Contorno Sul.

De acordo com o responsável pelo atendimento emergencial do Corpo de Bombeiros, de Maringá, capitão Henrique de Sá, os malefícios das queimadas são inúmeros. “Além do prejuízo ao meio ambiente, as queimadas podem ser prejudiciais às pessoas, afetando sistema respiratório e ainda podem ser causadoras de acidentes, quando a fumaça prejudica a visão dos condutores de veículos nas rodovias”, destaca. As consequências vão desde a poluição do ar com a emissão de gases como o carbônico, até perdas econômicas, já que estes resíduos podem empobrecer o solo e afetar a produtividade.  Para Sá, a educação é um dos fatores que ajuda a evitar queimadas. “A consciência sobre jogar resíduos em local adequado pode ajudar o meio ambiente e até mesmo evitar prejuízos financeiros para quem lida com a agricultura”.

A baixa umidade do ar causa o aumento do número de focos de incêndios, o que pode ser agravado com o lixo descartado em terrenos baldios e nas ruas. Entre 1º de abril a 31 de maio deste ano houve 99 ocorrências de incêndios em Maringá e região, a maioria na área urbana. Deste total, 46 foram registrados em locais abandonados. No mesmo período do ano passado foram registradas 89 ocorrências, sendo 40 em terrenos vazios.

Ao todo foram 45 hectares devastados pelo fogo no período de abril a maio de 2011, um número dez vezes superior ao mesmo período do ano passado. “Bitucas de cigarro, sacolas plásticas e até vidro, nos meses de frio, quando o ar é mais seco, podem facilitar o foco de incêndio”, diz.

         Na área agrícola não aconteceram registros de incêndio entre abril e maio do ano passado. Neste ano, já foram cinco no mesmo período. Isso porque os agricultores têm utilizado a queimada como alternativa para limpar a área de plantio. “Não se deve utilizar esse recurso. Pode-se perder o controle e causar um incêndio que coloque a vida das pessoas em risco”, conta Sá.

Assessoria de Imprensa – Conseg