Santos e Peñarol ganharam as quatro primeiras Libertadores, mas estão adormecidos no cenário internacional
Peñarol e Santos entram em campo às 21h50 desta quarta-feira, no Estádio Centenário, em Montevidéu, em busca do título da edição de 2011 da Libertadores. Mas o que estará em jogo nos dois confrontos decisivos é muito maior. Peñarol e Santos, dois gigantes do futebol sul-americano nos anos 1960, lutam para voltar ao topo no continente.
As duas equipes dominaram o início da competição. Os dois primeiros títulos, em 1960 e 1961, ficaram com os uruguaios, que também foram campeões em 1966. Em 1963, o Santos levou a melhor sobre o Boca Juniors. E um ano antes, em 1962, as duas equipes disputaram a decisão uma das mais controversas e emocionantes da história.
Desde os anos 60, o Peñarol ainda levou duas taças, em 1982 e 1987. O Santos voltou à final em 2003, mas acabou derrotado pelo Boca. Mas as duas equipes nunca mais tiveram a projeção internacional dos primórdios da competição.
As duas equipes dominaram o início da competição. Os dois primeiros títulos, em 1960 e 1961, ficaram com os uruguaios, que também foram campeões em 1966. Em 1963, o Santos levou a melhor sobre o Boca Juniors. E um ano antes, em 1962, as duas equipes disputaram a decisão uma das mais controversas e emocionantes da história.
Desde os anos 60, o Peñarol ainda levou duas taças, em 1982 e 1987. O Santos voltou à final em 2003, mas acabou derrotado pelo Boca. Mas as duas equipes nunca mais tiveram a projeção internacional dos primórdios da competição.
Até que chegou 2011.
Na primeira fase, as duas equipes tropeçaram e acabaram se classificando na segunda posição em seus grupos. O Santos ficou atrás do Cerro Porteño, enquanto o Peñarol foi superado pela LDU. Mas na segunda fase, as duas equipes engrenaram, surpreenderam times com campanhas superiores, confirmaram sua tradição de gigantes do continente.
Agora, o duelo entre as duas forças tradicionais começa em igualdade. E, para o treinador Muricy Ramalho, o duelo colocará à prova o jovem elenco santista.
"O Peñarol é um time de camisa, história, e como toda a equipe uruguaia, é dura de ser batida. Eles são muito comprometidos com o que fazem. Eles mostraram durante a Libertadores que é complicado superá-los. Acho que não só essa primeira partida, como a segunda [dia 22 de junho, no Pacaembu], serão muito difíceis", disse o treinador.
Do outro lado, Muricy terá pela frente Diego Aguirre. Quando jogador, Aguirre deu ao Peñarol o título da Libertadores de 1987, com um gol no minuto final da decisão contra o América de Cali.
Como técnico, Aguirre revelou-se um grande fã de dois brasileiros: Abel Braga e Telê Santana, mestre também de Muricy Ramalho. "Ele é um treinador jovem, promissor, e tivemos a sorte de ter o mesmo professor", afirmou o comandante santista após o primeiro e único treino na capital uruguaia.
Para a grande decisão, Muricy não poderá contar com Paulo Henrique Ganso, Jonathan e Léo, machucados, além do capitão Edu Dracena, que cumpre suspensão pelo cartão vermelho no duelo contra o Cerro Porteño, na segunda partida da semifinal.
Com tantos desfalques, a grande esperança dos santistas é Neymar. Aos 19 anos, o atacante surge como estrela maior do time. E até Muricy Ramalho, conhecido por dar ênfase ao jogo coletivo, rendeu-se ao talento do atacante. "É claro que o coletivo deve ficar em primeiro lugar. Mas é importante ter um jogador como ele, que decide".
FICHA TÉCNICAPEÑAROL X SANTOS
Local: Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai)
Data: 15 de junho de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Assistentes: Nicolas Yegros e Rodney Aquino (ambos do Paraguai)
PEÑAROL: Sosa; Alejandro González, Carlos Valdéz, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Corujo, Aguiar, Freitas e Mier; Martinuccio e Olivera
Técnico: Diego Aguirre
SANTOS: Rafael; Pará, Bruno Rodrigo, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Elano; Neymar e Zé Eduardo
Técnico: Muricy Ramalho
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