A advogada de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad, contradisse seu cliente durante sua fala nesta quinta-feira (16). Lindemberg é acusado de matar Eloá Pimentel após mantê-la como refém por cerca de cem horas em outubro de 2008 em Santo André (ABC paulista).
Assad disse, por exemplo, que o tiro em Nayara Rodrigues, amiga da vítima também feita refém, foi dado após um susto. “Ele não desejou e não tentou matar Nayara. Ele se assustou e atirou. Peço que reconheçam um crime de lesão corporal culposa.” Lindemberg, contudo, disse ontem que não se lembrava de ter atirado na segunda refém: "Não posso dizer se atirei ou não na Nayara. Eu não me lembro".
Hoje começou o quarto dia de julgamento. A sessão iniciou-se com o debate entre as partes: uma hora e meia para a acusação e uma hora e meia para a defesa. Após o recesso do almoço, a promotoria abriu mão da réplica. Com isso, em breve os jurados vão para uma sala dar seu parecer e, na sequência, a juíza lerá o veredicto.
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