Fábio Linjardi
O governador Beto Richa (PSDB) afirmou ontem que não vai haver aumento de até 500% nas tarifas do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), nem que há estudos em andamento para a concessão de mais praças de pedágio na região.
"Foi um erro de digitação", disse, sobre a tabela de novas tarifas do Detran. "Ainda assim, nosso Estado terá uma das tarifas mais baratas do País."
A explicação de Richa foi dada à imprensa durante o jantar no Clube Olímpico de Maringá, em comemoração ao aniversário do secretário de Estado de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros. O evento reuniu cerca de mil convidados.
Richa afirmou que o plano do governo hoje é recuperar as estradas. "Quem disse que vamos instalar pedágios?", questionou. Segundo o governador, tanto o chamado "tarifaço" do Detran como a possível de instalação de novas praças de pedágio são notícias fomentadas pela oposição.
O governador chegou a Maringá às 20h30, seguindo direto para o Clube Olímpico. Ele se referiu a Ricardo Barros como "um pé de boi" para resolver problemas no governo. "O Ricardo é um grande companheiro. Nos ajudou muito nas eleições e infelizmente não se elegeu. Mas saiu fortalecido das urnas", disse.
Eleições 2012
A O Diário, Richa disse que tem três nomes para a Prefeitura de Maringá e espera que eles se unam para as eleições: o deputado estadual Evandro Júnior (PSDB); o secretário de Estado de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro; e o vice-prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin. "Acredito que podemos formar um grupo forte", disse.
Também presente no jantar, o prefeito Silvio Barros (PP) disse à reportagem já ter recebido a confirmação de Pupin para a disputa da prefeitura. "Ele me disse que vai, e se disse eu acredito", afirmou o prefeito.
Pupin desconversou sobre o assunto. "Vai depender do apoio", resumiu.
Pela esposa do vice-prefeito, Luiza Pupin, que acompanhou o marido na festa de Ricardo, o marido entra nas próximas eleições para apoiar alguém, não para se candidatar.
"Acho que todos nós devemos dar nossa parcela de contribuição, seja à frente, seja no apoio. Já estivemos à frente, acho que agora seria a hora de apoiar", disse. "Mas confesso que ainda não sei o que meu marido decidiu. O que for, vou apoiá-lo".
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