Muitos cidadãos sem muito saber como são “desenrolados” os atos e fatos administrativos que envolvem uma organização social e política percebe, mesmo que sutilmente, que entra ano e saí ano, as “coisas públicas” continuam sempre “iguais”.
Afinal, por que será que essa fenômeno de inanição política são testemunhadas nas distintas regiões brasileiras sem que a esperada “renovação/reforma” aconteça?
Vivemos, ao que parece, o eternizar de uma “cultura da mesmice”, por isso temos que viabilizar uma “contra-cultura” que possam expurgar esta insalubridade de repetição do atraso.
Mas afinal, o que seria essa “Contra-Cultura”?
Em poucas palavras, seria uma espécie de provocação do “senso comum” em sociedade por parte de lideranças, intelectuais, ativistas e apartidários/partidários no sentido de reanalisar as ideologias democráticas atuantes que não estão conseguindo atingir a pretendida “moralidade política”, só que agora numa “linha” não mais hierarquizada (promovida pelos representantes eleitos), mas transpô-la para outra dimensão mais horizontalizada, ou seja, promovida pelo debate entre os “desiguais” (cidadão(ã) comum, entre si).
Em nossa longa marcha pela cidadania, ao que percebemos, somos sempre alvos fáceis pelos oportunistas políticos que nos dão uma verdadeira “lavagem cerebral” diante dos efusivos e promessistas discursos de campanhas.
Historicamente a grande massa das populações que fizeram e fazem a sociedade brasileira, tem uma notória aversão à política, desde o suposto descobrimento do Brasil o povo se acomodou a aceitar a dominação, confiando em tudo e todos que sugerem um estado melhor, um país do futuro desde século XIV até os tempos contemporâneos.
Todavia, apesar de existir os instrumentos legais para isso visando a “politização da sociedade”, quando os mesmos existem são por demais ineficientes e tendenciosos ou, quantas das vezes alguns tentam funcionar, são logos manipulados com fins puramente peleguistas ou eleitorais.
Assim, a “contra-cultura” nasceria como uma ação integrada entre os “desiguais” que promoveriam um espécie de “governo bairrista” sob a ótica do “socialismo comunitário” que endossariam os ingredientes democráticos necessários através de debates sob uma coordenação minoritária do governo municipal visando reforçar campanhas de opinião pública que positivassem a tão esperada moralização e faxina da gestão pública com justiça social.
Portanto, vencer as pragas governamentais das “culturas” assistencialistas, clientelistas, fisiologistas entre outras será necessário repensar e agir urgentemente na formatação de novas diretrizes e eixos estratégicos desta “contra-cultura” que visa simplesmente retirar o cidadão destas fatídicas condições de “desproteção social” frentes aos “ciclos viciosos” deste falido sistema político imposto ao brasileiro.
Por
Dr. Allan Marcio
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