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quinta-feira, 25 de março de 2010

Sarandi - Reciclagem... O Lixo que gera Lucro...

O lixo é uma fonte de riquezas[1]. As indústrias de reciclagem produzem papéis, folhas de alumínio, lâminas de borracha, fibras e energia elétrica, gerada com a combustão.
Pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, um pouco mais de 1 quilo de lixo por dia. Atualmente, a produção anual de lixo em todo o planeta é de aproximadamente 400 milhões de toneladas.
No Brasil, a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões porque não se recicla tudo o que poderia. E aqui em Sarandi, quanto deste “lixo reciclável” não poderia estar se tornando fonte de renda sustentável à nossa população excluída?
Ao que sabemos a Cooperativa de Reciclagem de Sarandi anda operando em condições limitadíssimas quando à sua capacidade de produção em virtude das “máquinas” concedidas pelas Parcerias “Petrobrás” e “Banco do Brasil” não estarem em funcionamentos em virtude da ausência de contrapartida ou “vontade política” da Prefeitura Municipal.
Assim, as mais de 250 toneladas/mês produzida pela população de Sarandi, apenas 10 a 15 toneladas (6,0%) são efetivamente recicladas e convertidas em “lucro” que o “lixo” produz localmente, enquanto, Marialva ao lado consegue 74%. É absurdo isso.
Assim, onde estão as forças públicas e políticas que possam “reciclar” esta modalidade de inclusão produtiva aos nossos munícipes, bem como fortalecer esse modelo de “economia solidária” para que possam alentar a vida econômica e social de seus cooperados?
No momento, são apenas oito famílias que retiram seu sustento do próprio lixo que é na verdade um “luxo” e agregador de divisas, se bem que de acordo com o Projeto original poderia agregar até 100 famílias que geraria uma renda de mais R$ 70.000,00, além de estarem “incluindo” estas pessoas num mercado produtivo e sustentável.
É a impressionante a inércia com que o poder público se abstém quando o mínimo necessário seria “ligar as máquinas” desse progresso ambientalmente correto e gerador de divisas “limpas” à nossa cidade.
Portanto, os nossos corpos políticos precisam “reciclar” suas perspectivas em relação à situação do “lixão” de Sarandi, pois esta alternativa da Cooperativa é uma forma “verde” e “sustentável” em dinamizar o incentivo para uma economia solidária em nosso município que insiste em brotar.
Enfim, para isto aflorar basta que os nossos políticos tire o “pé do lixo” do interesses politiqueiros e atendam aos anseios comunitários com responsabilidade social e ambiental.


Por

Dr. Allan Marcio

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