Assistimos ao transcorrer da vida pública com muitas reticências em relação a atuação de nosso “nobres” políticos em recosturarem suas cíclicas e viciosas relações partidárias num objetivo “interessistas” e não social de se perpetuarem no poder.
Entretanto, como fica cidadão-eleitor nessa história? Apenas “curtindo” sua vitimização dentro de um sistema eleitoral que apenas aceita os “incluídos” e esquecem politicamente dos “excluídos”?
Numa região onde a rotatividade do poder é pouco, para não dizer “nula” o que o cidadão comum poderia estar contribuindo para “quebrar” este corrente predatória em relação à reconstrução de um futuro político para uma cidade ou região?
Daí, ao que parece, ser cidadão é padecer nos paraísos dos corruptos. É ser utilizados apenas como trampolins políticos sem ao mínimo passar perto dos mananciais de benfeitorias que poderiam originar destas fontes da democracia.
Lá em Tiago 1:22 nos aprofunda nesse “ideal de cidadão” quando nos convida a ser “… cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos…”.
Assim, assistimos os anos passarem, mas nossa classe política insiste em manter seus mesmos “caciques” e “partidismo” que não estão nem um pouco preocupados com o “pacto social”, mas apenas com “pactos grupais” que implodem o social-desenvolvimentismo propagandeado pelas suas falas vazias.
Isso nos recorda de outra passagem de Tiago 1:23-24 “… Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural…”.
Aqui dá para se tirar uma conclusão simples sobre o “cidadão político” que fala e não pratica. Pois, as promessas de campanha são apenas expostas em cima de engenhosos “planos de governo”, porém esquecidos quando se chega ao poder.
Neste constante repetir de promessas não cumpridas pelos políticos, ocorre perdas dos dois lados. O cidadão que não tem opções de escolhas, e o bom político que não tem como fugir ao “circulo do poder” promovidas pelas negociatas intrapartidárias.
Ser cidadão[1] não é só votar no dia da eleição, mas fazer a observação das Políticas Públicas e sua efetivação e aplicação. Ser cidadão é contaminar aqueles que não têm ação, que só ficam na reclamação, e não tomam nenhuma decisão.
Portanto, ser cidadão é ser solidário, fraterno, crítico, destemido, e corajoso. Isso sim! É cidadão: Um ser político que tem coração sabe dizer não a tudo que lhe causa repugnação.
Por
Dr Allan Marcio
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