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terça-feira, 23 de março de 2010

O “Paraquedismo Político”...

Quantas urgências e emergências se emergem em cada bairro das diferentes cidades que compõe aqui nossa Região Metropolitana de Maringá – RMM – que não será visitado por aqueles “promesseiros políticos” donde, mais uma vez, tentarão dar respostas e solução mirabolantes, jamais promovidas durante seus mandatos.
Estamos a falar de um desporto que existe há muito tempo, ainda o “pára-quedas” nem tinha sido inventado. Falamos do “pára-quedismo político”[1].
Um desporto que promove políticos, caídos no esquecimento, com contas a ajustar com adversários dentro das máquinas partidárias, uns fazendo um compasso de espera até surgir melhor local onde de novo saltar, outros ainda, caídos em desgraça e fazendo travessias do deserto.
A corrida eleitoral já foi dada a partida. Ficando apenas últimos ajustes finais nas bases partidárias em cima de interesses compartilhados com “caciques” nada interessados na “massa”, mas apenas de tirar proveitos delas.
Há aquele provérbio de que “… a máxima perversidade é pôr as leis ao serviço da injustiça…”. Outra máxima que poderíamos acrescentar seria a de colocar “… candidatos que seriam eleitos para se fazer justiça, ficam injustiçando um povo em virtude de “compromissos de campanha…”.
Assim, até quando iremos assistir apáticos a este ciclo vicioso de perpetuação de um sistema representativo altamente dependente de “grandes somas” de financiamento para eleger um cidadão que se “responsabilizará” pelo gerenciamento dos cofres públicos, já começando a vida política totalmente endividado?
É por isso e outras que percebemos o “repetir de figurinhas” de políticos como reduzidíssima alternância de candidaturas diante daquelas vagas para gestor/legislador público. Neste sentido como se melhora um país sempre mantendo os mesmos?
As oportunidades neste que seria o exercício supremo da democracia republicana na ocasião do voto, torna-se apenas numa espécie de grande “mercado persa” ou balcão de negociatas onde se vende o progresso de uma nação por alguns míseros trocados ou cargos políticos.
Torna-se impossível, então, sua resolução no curto prazo, pois as medidas que minimizariam essa dilemática histórica do Brasil, continuam guardadas ou trancafiadas a “sete chaves” nas gavetas de alguma comissão de constituição e injustiça de uma casa legislativa qualquer aguardando seus pareceres favoráveis. Enquanto, isso, os “pára-quedistas” estão assaltando nos diversos lares do Brasil para arrebanhar votos.
Portanto, como nenhum político gosta de produzir provas contra si, permanecem disseminados pelos diversos Estados brasileiros esta longa dinastia de cooptação, corrupção, fisiologismos e retrocesso social que enriquecem poucos e excluem o restante.
Enfim, resta-nos esperar pelos próprios ajustamentos naturais dos sistemas políticos para que em algum amanhã próximo possamos ser contemplados pela moralidade e justiça social na condução das máquinas públicas.

Por

Dr Allan Marcio

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