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quarta-feira, 17 de março de 2010

Região Metropolitana de Maringá... A espera de um “Futuro”...

Uma passagem bíblica nos promove uma reflexão sobre o estado de abandono que o entorno da Região Metropolitana de Maringá – RMM – perpassa quando traçamos um paralelo de sua condição atual em relação a Jesus lá no alto do Monte das Oliveiras contemplando Jerusalém e “…quando ia chegando, vendo a cidade (a RMM), chorou…” (Lucas 19:41).
As lágrimas de Jesus não eram por Ele mesmo, ainda que tivesse diante o Getsêmani e do cenário da agonia que Lhe martirizava. Porém chorava, antes, pela sorte dos milhares de Jerusalém (entorno de Maringá).
Estes capítulos e versículos nos proporcionam uma profunda analise sobre as semelhanças de épocas com os lamentáveis retrocessos surgidos no seio, digo na contínua falha da “gestão integrada” do contexto inclusivo desta jovem região metropolitana.
Temos que reencontrar em coletividade metropolitana nossos “nortes”, bem como a “fórmula perdida” do progresso, se é que algum dia tivemos, para repensarmos o futuro juntos como irmãos na fé em Deus Do qual “… se compadeceu do seu Povo e da sua própria morada…” (II Crônicas 36:15).
Perceber que o impossível é possível na direção de melhorarmos a vida em comunidade é um dos primeiros passos da não desistirmos de nossa esperança de uma RMM pujante e integrada, pois em nossa tradição cristã, ela é a última que perece.
Somos uma coletividade de mais de Um milhão de metropolitanos que detém de um brado e retumbante desejo por melhorias e qualidade de vida, mas para tanto temos que nos tornar exemplos de cidadãos, e não apenas esperar que “exemplos” se formem e venham nos salvar.
Há relatos de que o maior desafio de um homem é ele salvar de si mesmo. Ou no dizer de Thomas More de que o homem “… é o lobo do homem…”.
Daí, precisa-se rever e debater sobre os “gargalos” do processo de implementação das estratégias desenvolvimentistas que não vise apenas à promoções “progressistas” apenas do núcleo metropolitano (Maringá), mas de todos os municípios que compõe essa imensa e inexplorada RMM.
Assim, não é necessário radicalizar, mas se torna indispensável sermos mais realistas e participativos através de um Conselho Metropolitano atuante para não se arrepender do que não fez, em vez daquilo que fez.
Portanto, a Palavra de Deus diz que o grande pecado dos judeus foi rejeitarem a Cristo; o grande pecado do mundo seria a rejeição da lei de Deus, enquanto que na RMM o grande pecado de nossos governantes foi o de rejeitarem seu povo do seu entorno.



Por
Dr Allan Marcio

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