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quarta-feira, 10 de março de 2010

Sarandi... se reajustando?

Já são decorridos uma semana após o feito histórico que culminou com a “cassação” do ex-prefeito municipal de Sarandi. Indignações a parte, euforias do outro lado, perguntamos como seu povo tá avaliando essa escalada de “promessas” desenvolvimentista/populistas propalada pelo prefeito atual?
Sabemos que não se dá para se realizar qualquer “analise” conjuntural política perante as medidas propostas para o enfrentamento dos diversos desafios sociais de Sarandi, sem que não se não cometa injustiças por pressa ou omissão.
Entretanto, já se nota freneticamente as “Dança das Cadeiras” e as respostas das “negociações políticas” tomando suas posses. É o velho ditado drummondiano: “... para toda problemática, haverá uma solucionática ou uma negociática...”. (grifos nossos)
Dizem que as lições dos passados são as melhores fórmulas de se evitar erros futuros no sentido de minimizar o “preço do atraso social” aos seus executores e à sociedade. Por isso que errar uma vez é humano, duas vezes é retrocesso.
Os munícipes já esperaram demais por um progresso que insiste em vir a passos de “tartaruga” e, quando chegam ao cenário executivo, já estão com suas “governabilidades” carcomidas pelos bastidores do poder.
Só que de modo algum menos importante, é oportuno lembrar que a competência técnica aos “novos comandantes” é imprescindível para se conhecer mais profundamente a realidade social de Sarandi a que se destinam as políticas públicas, bem como de buscar suas respostas práticas.
Contudo, não são condições suficientes para garantir o cumprimento dos objetivos a que ela se destina por classes de gestores que não respeitem essa determinação técnica.
O exercício da vontade política, participação e controle social são dois outros ingredientes indispensáveis para legitimação do Planejamento Público local em tese, ainda.
Esses instrumentos administrativos não devem ficar “esquecidos” ou “engavetados” nas mesas de “executores” dos planos políticos para Sarandi impedindo a conversão em benfeitorias para um povo que necessita urgente da aplicabilidade de seus direitos líquidos.
Assim, não adianta ficar embalado pelo “fogo das vaidades” do poder é necessário, nesses momentos de transição, realmente separar o “joio do trigo” e não repetir o erro. Então, é relevante uma “atitude firme” e de máxima importância em respostas àqueles que realmente precisam de um futuro inclusivo: O povo sarandiense.
Portanto, vivemos um momento de ajustes e recolocações das peças do tabuleiro político e de colaboradores “unidos” para engrenar uma 1ª marcha progressista/trabalhista nesta travada “maquina pública” local. Enfim, é bom relembrar, também, que se trata de um jogo cheio de surpresas e que por essas terras sarandienses o demais por aqui, nunca é o bastante..



Por
Dr. Allan Marcio
Cirurgião Dentista

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