Priorizar as soluções de trânsito baseado em automóveis não dá certo em centros urbanos em ascensão como é o caso da Região Metropolitana de Maringá – RMM. Tudo engarrafa. Não há “binário” que resista ou engenharia de trafego que dê suporte à demanda crescente.
Para minimizar isso será preciso melhorar o “Transporte Público”, desestimulando o uso individual de carros e beneficiar atitudes que priorizem transportes alternativos ou que aperfeiçoem um melhor gerenciamento sustentável dos existentes.
Hoje, Maringá, Sarandi e Paiçandu, abrigam mais de ½ Milhão de Habitantes, isso representa quase 75% da população compõe a Região Metropolitana de Maringá – RMM.
Entendemos, também, que o planejamento de uma região metropolitana deve incluir, no médio e longo prazo, a integração de vários tipos de transporte, interligando ônibus, ciclovias e áreas para estacionar bicicletas, motocicletas e carros.
Entretanto, esse processo de planejamento urbanístico de integração intermunicipal de Transportes Coletivos sob o conceito de RMM ainda é muito incipiente em nossa região que ganha algum alento, em caráter teste, através da inserção do “Sistema Binário”.
Outras tentativas de integração de transportes coletivos foram tentadas neste triangulo de cidades (Maringá, Sarandi e Paiçandu) de forma infrutífera em virtudes de “vontades políticas” serem conflitantes para o bem comum da população que privilegiam interesses monopolistas.
Além do mais, alguns fatores estruturais e culturais não são questionados/debatidos nesta querela que priorizem um transporte coletivo de qualidade e integrados, tanto em Sarandi, quanto nas demais cidades que compõe a RMM.
Podemos elencar as seguintes demandas que precisam passar pelo crivo do debate público em Sarandi e região: o fim da Concessão com a TCCV; Legalidade do Transporte; implementação do “Trem pé vermelho” – Londrina – Maringá; Redistribuição e ampliação das linhas de ônibus no eixo Sarandi – Maringá - Paiçandu; Criação de uma empresa pública de transporte coletivo em Sarandi; Aprimorar a acessibilidade para “Cadeirantes”, bem como institucionalizar o benefício do “passe livre” na RMM.
Neste sentido a integração do transporte urbano dentro da Região Metropolitana de Maringá (RMM) deve ser entendida como uma ação inadiável e de extrema importância no contexto do desenvolvimento social do bloco do ponto de vista econômico e social que necessita, urgentemente, de um amplo debate com toda a sociedade organizada e poder público.
Portanto, a temática sobre a “Integração do Transporte Coletiva” não é recente, já se arrasta a muitos anos, porém sem nenhuma negociação ou medidas que possam dar novos alentos para minimizar a vida do trabalhador que depende exclusivamente das “circulares” que insistem em não colocar a RMM num “circulo” de desenvolvimento integrado com justiça social e urbana.
Por
Dr Allan Marcio
Cirurgião Dentista
Especialista em Políticas Públicas e Saúde Coletiva
MBA em Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal
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