A cidade de Sarandi alberga cerca de 27 Associações Comunitárias, frente aos mais de 80 bairros que compõe o seu núcleo urbano. Onde, 90% delas detêm de um Presidente e de um corpo diretor e as 10% demais ficam apenas com o nome de Associação sem corpo gestor.
Entretanto, surge uma pergunta, como instrumentalizar as mesmas para que exerçam de fato e de direito sua maior finalidade social que é a de relatar e cobrar de forma organizada as demandas bairrista perante às instituições competentes sob o conceito da Democracia Participativa sem vícios ou cooptação?
Entendemos que frente ao grande “vulnerabilidade social” acumulada ao longo de 28 anos de emancipação e 74 anos de existência enquanto Distrito, ao que parece as políticas de proteção social evoluiu muito pouco por aqui.
Só que esta “mancha da história” não desmotiva nossos ávidos guerreiros sarandienses, junto às suas respectivas Associações de Bairros, em pleitear melhoras para recolocá-la nos trilhos do desenvolvimento integrado com a Região Metropolitana de Maringá.
Entre percalços e frustrações nossos combativos “heróis da resistência” destas Associações levantam suas bandeiras de lutas e insistem, mesmo com todas as dificuldades, em tentar engatar uma “1º marcha” de progresso em nossa frenada cidade.
O “bairrismo” andava meio capenga, mas ultimamente redespertou uma “animação” frente aos inúmeros problemas políticos ocorridos e incrementados pela ingovernabilidade instaladas de uns anos para cá.
Dizem que é nas dificuldades que encontramos as oportunidades de crescimento neste contexto, então, as Associações de Bairros locais conhecem e vivem muito bem essa realidade e as enfrentam destemidamente na “fé pública” de que no amanhã, melhorará.
Uma confirmação disso é a tentativa de reorganização dos métodos de aplicar a reinvidicação de suas demandas bairristas pautadas na readequação de suas estruturas físicas (Sedes) e fiscais (Regulação de suas Documentações) para adquirirem o título de “Utilidade Pública Municipal” homologada pela Câmara de Vereadores.
Isso possibilitará, sem dúvida, um salto qualitativo frente às demandas sociais por institucionalizá-las como pólos desenvolvedores de Projetos Sociais inseridas no próprio bairro, dando mais agilidade e "respostas inclusivas" em relação às vulnerabilidades sociais através de parcerias com o poder público.
Portanto, os nossos gestores públicos deveriam ficar atentos e co-participar desta nova sistemática de reorganização do espaço público, aproveitando a força de sua gente para trabalhar integradamente com a “força comunitária” de sua cidade.
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