Há muito não se via um índice de motivação e mobilização para um “possível” alavancar de desenvolvimento sócio urbano como um todo, tão em alta em Sarandi perante a aparente “vontade política” dos empossados, como o que testemunhamos nos bastidores do poder. Porém, ainda reticente e desconfiado pela opinião pública.
Entre contentes e descontentes com o governo que assumiu que prevaleça o atendimento das prioridades sociais. E que junto com a sua “nova equipe” possa aplicar a tão propalada moralidade e transparência na gestão pública. Assim todos ganham nessa lógica.
Ainda em relação à “motivação” governamental, poderemos ter um ciclo de prosperidade sarandiense, desde que não haja um profético e súbito “retorno do rei” e venha a dar “um banho de água fria” nesta empolgação.
Há outro desafio também, ou seja, a de convencer os eleitores sobre a real integridade e compromisso do gestor empossado em cumprir suas palanquistas promessas entoadas nos quatros cantos da cidade.
"A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente."-- Soren Kierkergaard
Torçamos que faça jus a sua fala, pois nisso demonstrou ser melhor que o seu antecessor, não no fazer, mas no discursar. Entretanto, como nem só de fala vive a gestão pública, partamos para ação o mais imediatamente possível.
Por onde começar, eis o desafio. Como elencar prioridades, onde tudo é prioridade. Entretanto, como disse Lao Tsé “... toda grande jornada começa com um primeiro passo...”.
Sarandi[1] foi quem mais cresceu nos últimos 18 anos: 76%. Uma explosão populacional que ficou acima da capacidade do município de assegurar a infra-estrutura necessária.
Como resultado, a cidade padece com bairros liberados para construção sem asfalto e rede de esgoto. Em 2009, do total de 9.406 famílias atendidas por equipes do Programa Saúde da Família e agentes comunitários de saúde, 99,9% não tinham rede de esgoto.
O que importa neste momento delicado politicamente e socialmente frente aos dados estatísticos expostos, não é mais o “ranger de dentes” e “franzir de testas” ou qualquer tipo de rusgas políticas, mas por a “mão na massa”, pois Sarandi não pode ficar mais desassistidas nas ações finalísticas em políticas públicas em virtudes de descasos governamentais.
Por Sarandi no rumo do progresso é um desafio que se conquista pela via da coletividade, ledo engano àqueles que pensam em resolver apenas na “força de uma equipe” frente a esta tamanha problemática e dilemática plantada pela história.
Portanto, a reconstrução de um futuro sarandiense não só se faz com motivações, mas com ações planejadas, continuadas, articuladas e priorizando o clamor social e não mais interesses grupistas que só promovem “blindagens” ao seu gestor e o conduz, cegamente, a “maldição do anel” pelo poder.
[1] Região | Região Metropolitana | Criado 03/03/2010 21h14 / Atualizado 03/03/2010 21h20 – O Diário
Por:
Dr Allan Marcio
Conselheiro Municipal de Assistência Social - CMAS
Conselheiro da Cidade - CC
Conselheiro de Segurança - CONSEG
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