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Publicação:
23/07/2012 08:05
Atualização:
23/07/2012 08:54
Gustavo Marcondes
Enviado Especial
A Seleção Brasileira olímpica de futebol fez uma visita de pouco menos de três horas, nesse domingo, à Vila Olímpica de Londres. Concentrada na pequena St. Albans, a cerca de 40km de Londres, a equipe brasileira foi ao local dos Jogos para respirar um pouco do clima do megaevento.
“É algo extremamente positivo (a visita), porque os atletas tiveram a oportunidade de ter uma ideia da grandeza dos Jogos Olímpicos , já que o futebol não convive na Vila com a frequência que os outros atletas vão viver”, declarou, em entrevista coletiva, o técnico Mano Manezes, “É importante sentir isso. É gratificante poder estar entre os principais atletas do mundo.”
O capitão da Seleção, Thiago Silva, tem visão parecida com a do treinador. “A visita serve para a gente mentalizar o que é a Olimpíada. A gente fala dela e às vezes parece que é pouca coisa, mas, quando estamos aqui dentro, é que vemos o que realmente é. Com essa visita, nossa motivação aumenta ainda mais.”
Tanto o treinador quando o atleta, porém, afirmam que o melhor para o time brasileiro, que busca a medalha de ouro inédita, é realmente manter a concentração fora da Vila. “Pela minha experiência em Pequim, se eu tivesse que optar, eu ficaria fora (da Vila). Para o nosso esporte, o descanso é tudo. E aqui dentro, por ter vários atletas e a gente querer passear um pouquinho, não ia dar certo.”
Existe ainda a possibilidade de a Seleção retornar à Vila Olímpica no caso de chegar à decisão da medalha de ouro, em Wembley, mas, segundo Mano, isso ainda vai ser discutido. “A possibilidade de ir para a Vila na final ainda será estudada e vai obedecer a uma questão de segurança e deslocamento no dia do jogo.”
Durante a visita, alguns jogadores, como Marcelo, Pato e Oscar, aproveitaram para fazer algumas compras na loja oficial dos Jogos Olímpicos.
Dúvida
O técnico Mano Menezes pode fazer uma mudança no ataque do time para a estreia na Olimpíada, quinta-feira, contra o Egito. No treino realizado na manhã de ontem no Centro de Treinamento do Arsenal, na Região Norte de Londres, o treinador dividiu os 18 jogadores em dois times e colocou Alexandre Pato no titular, no lugar de Leandro Damião, que treinou como reserva. O centroavante do Internacional, inscrito com a camisa 9 na Olimpíada, não faz um gol pela Seleção desde o amistoso contra Gana, em setembro do ano passado.
Um pedaço de Brasil
O Crystal Palace, escolhido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para abrigar a delegação do país em Londres, fica em uma região tranquila do Sul da capital inglesa, com vista para colinas verdes e quase nos limites de cidade de 8 milhões de habitantes. Fica a 15 quilômetros e uma viagem de uma hora em ônibus do Centro. Mas mesmo nessa região da metrópole escondida dos turistas o tempero brasileiro já estava presente bem antes da chegada dos atletas do Time Brasil.
É que a poucos metros da entrada do Parque de Crystal Palace, onde efetivamente está alojada a equipe verde-amarela, há três anos faz sucesso um restaurante que serve feijoada, pudim de leite, pão de queijo, coxinha e todo tipo de preciosidade da culinária brasileira. Propriedade do paulista de Americana (SP) Marcos Camarote, de 40 anos, o Braziliana Café é uma sensação da região.
“A maioria da clientela é americana”, afirma Camarote, ex-profissional de logística que deu uma reviravolta na vida há três anos, quando resolveu colocar em prática uma ideia que vinha se construindo há algum tempo. “Moro aqui há 13 anos, e o planejamento foi feito aos poucos, até que consegui abrir o café.”
Camarote importa boa parte dos ingredientes diretamente do Brasil. Dentro do restaurante, há inclusive um “mercadinho”, com refrigerantes de guaraná, peças de picanha, fubá, farinha de mandioca e dezenas de outros produtos do país. A cozinheira também é brasileira. “Senão, não teria como fazer todos esses pratos do jeito certo”, ri Camarote.
Alguns ingredientes, porém, podem ser da Inglaterra mesmo, como os pertences da feijoada – a carne de porco inglesa é de altíssima qualidade -, que custa 8,90 libras (R$ 33,80) por pessoa, ou o queijo cheddar utilizado no pão de queijo, aprovado por um mineiro que visitava o local.
A presença da delegação brasileira em Crystal Palace aumentou consideravelmente a clientela do restaurante nas últimas semanas, principalmente com funcionários do COB e profissionais da imprensa. Atletas? Alguns poucos, como o mesa-tenista Hugo Hoyama e “uma jogadora de futebol que não lembro o nome”, diz o proprietário, que admite: “Podem ter vindo outros, mas estou há tanto tempo fora do Brasil que não os reconheço mais”.
Enviado Especial
A Seleção Brasileira olímpica de futebol fez uma visita de pouco menos de três horas, nesse domingo, à Vila Olímpica de Londres. Concentrada na pequena St. Albans, a cerca de 40km de Londres, a equipe brasileira foi ao local dos Jogos para respirar um pouco do clima do megaevento.
“É algo extremamente positivo (a visita), porque os atletas tiveram a oportunidade de ter uma ideia da grandeza dos Jogos Olímpicos , já que o futebol não convive na Vila com a frequência que os outros atletas vão viver”, declarou, em entrevista coletiva, o técnico Mano Manezes, “É importante sentir isso. É gratificante poder estar entre os principais atletas do mundo.”
O capitão da Seleção, Thiago Silva, tem visão parecida com a do treinador. “A visita serve para a gente mentalizar o que é a Olimpíada. A gente fala dela e às vezes parece que é pouca coisa, mas, quando estamos aqui dentro, é que vemos o que realmente é. Com essa visita, nossa motivação aumenta ainda mais.”
Tanto o treinador quando o atleta, porém, afirmam que o melhor para o time brasileiro, que busca a medalha de ouro inédita, é realmente manter a concentração fora da Vila. “Pela minha experiência em Pequim, se eu tivesse que optar, eu ficaria fora (da Vila). Para o nosso esporte, o descanso é tudo. E aqui dentro, por ter vários atletas e a gente querer passear um pouquinho, não ia dar certo.”
Existe ainda a possibilidade de a Seleção retornar à Vila Olímpica no caso de chegar à decisão da medalha de ouro, em Wembley, mas, segundo Mano, isso ainda vai ser discutido. “A possibilidade de ir para a Vila na final ainda será estudada e vai obedecer a uma questão de segurança e deslocamento no dia do jogo.”
Durante a visita, alguns jogadores, como Marcelo, Pato e Oscar, aproveitaram para fazer algumas compras na loja oficial dos Jogos Olímpicos.
Dúvida
O técnico Mano Menezes pode fazer uma mudança no ataque do time para a estreia na Olimpíada, quinta-feira, contra o Egito. No treino realizado na manhã de ontem no Centro de Treinamento do Arsenal, na Região Norte de Londres, o treinador dividiu os 18 jogadores em dois times e colocou Alexandre Pato no titular, no lugar de Leandro Damião, que treinou como reserva. O centroavante do Internacional, inscrito com a camisa 9 na Olimpíada, não faz um gol pela Seleção desde o amistoso contra Gana, em setembro do ano passado.
Braziliana Café faz sucesso entre turistas, principalmente americanos |
O Crystal Palace, escolhido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para abrigar a delegação do país em Londres, fica em uma região tranquila do Sul da capital inglesa, com vista para colinas verdes e quase nos limites de cidade de 8 milhões de habitantes. Fica a 15 quilômetros e uma viagem de uma hora em ônibus do Centro. Mas mesmo nessa região da metrópole escondida dos turistas o tempero brasileiro já estava presente bem antes da chegada dos atletas do Time Brasil.
É que a poucos metros da entrada do Parque de Crystal Palace, onde efetivamente está alojada a equipe verde-amarela, há três anos faz sucesso um restaurante que serve feijoada, pudim de leite, pão de queijo, coxinha e todo tipo de preciosidade da culinária brasileira. Propriedade do paulista de Americana (SP) Marcos Camarote, de 40 anos, o Braziliana Café é uma sensação da região.
“A maioria da clientela é americana”, afirma Camarote, ex-profissional de logística que deu uma reviravolta na vida há três anos, quando resolveu colocar em prática uma ideia que vinha se construindo há algum tempo. “Moro aqui há 13 anos, e o planejamento foi feito aos poucos, até que consegui abrir o café.”
Camarote importa boa parte dos ingredientes diretamente do Brasil. Dentro do restaurante, há inclusive um “mercadinho”, com refrigerantes de guaraná, peças de picanha, fubá, farinha de mandioca e dezenas de outros produtos do país. A cozinheira também é brasileira. “Senão, não teria como fazer todos esses pratos do jeito certo”, ri Camarote.
Alguns ingredientes, porém, podem ser da Inglaterra mesmo, como os pertences da feijoada – a carne de porco inglesa é de altíssima qualidade -, que custa 8,90 libras (R$ 33,80) por pessoa, ou o queijo cheddar utilizado no pão de queijo, aprovado por um mineiro que visitava o local.
A presença da delegação brasileira em Crystal Palace aumentou consideravelmente a clientela do restaurante nas últimas semanas, principalmente com funcionários do COB e profissionais da imprensa. Atletas? Alguns poucos, como o mesa-tenista Hugo Hoyama e “uma jogadora de futebol que não lembro o nome”, diz o proprietário, que admite: “Podem ter vindo outros, mas estou há tanto tempo fora do Brasil que não os reconheço mais”.
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