As “Faces” do Poder...
Abraham Lincoln no inicio da Democracia Moderna profetizava “... Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder."
Assim caminha a humanidade ao longo de mais quarenta séculos disputando, diuturnamente, aquilo invisível aos seus olhos, mas palatável aos seus “castelos de egos” advindos do usufruto do “poder” sem se preocupar com o preço a pagar desta odisseia egoísta.
Assim, onde está aquele “poder” de Deus no coração das pessoas servido de herança aos justos para tornar a vida em sociedade com mais qualidade, justiça social e temor ao Criador?
O “poder”, infelizmente, foi utilizado na história como instrumento “escravista” e não libertário como preconizava os iluministas no alto do seu “romantismo democrático” protagonizado pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade universal.
Todavia, como esquecemos rapidamente a forma simples e correta de se exercer aquele “poder de Deus” herdado gratuitamente, constatação bem resumida aqui na frase brilhante de Jeremy Bentham "...Todo ato de bondade é demonstração de poder."
Já o psicanalista J. Lacan, observou que a partir do momento em que alguém se vê "rei" ou “poderoso”, ele muda sua personalidade. Um cidadão qualquer quando sobe ao poder, altera todo seu psiquismo.
Portanto, o seu olhar sobre os outros, torna-se diferente, ou seja, admita ou não ele olhará "de cima" os seus "governados", os "comandados", os "coordenados", enfim, todos os demais.
Infelizmente assim é o poder: seduz, corrompe, decepciona e faz ponto cego e surdo nos seus ocupantes temporários. Salvem as almas!
Por
Dr. Allan Marcio
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