Os métodos utilizados para conviver em sociedade são por demais complexos e extremamente dinâmicos no sentido de compreender as diversas tendências pessoais, sociais, políticas que norteiam a luta em sociedade pela sobrevivência terrestre.
Define Newton, em sua obra Principia, o “Princípio da Ação e reação”: A qualquer ação se opõe uma ação igual, ou ainda, as ações mútuas de dois corpos são sempre iguais e se exercem em sentidos opostos. Se um dedo aperta uma pedra, a pedra apertará o dedo. A reação sendo “positiva ou negativa” nunca poderia anular a ação, logo, o mal nunca poderia anular o bem.
Esta analise resultou no “Princípio de Causa e Efeito”, aprendido pela co-existência espiritual de cada um, diz que quando há abuso do livre-arbítrio, a causa e o efeito estão na pessoa; quando se faz o bem, a causa está na pessoa, e o efeito também.
Quando se afirma: Aquilo que plantar, isso mesmo irá colher. O que significa colher? Sofrer as conseqüências do ato, sendo este bom ou mau. Sabemos da misericórdia Divina que perdoa e ensina, não sendo necessário que uma pessoa que matou tenha que morrer nas mesmas circunstâncias.
Mesmo se fosse, não seria uma aplicação da lei de ação e reação, seria a “Lei do Talião”, proclamada por Moisés, mais próxima deste princípio. Daí aquele que um dia foi “estilingue” que atirou a primeira pedra poderá ser “vidraça” no amanhã, como vemos assistindo apreensivamente.
As relações comunitárias e de poder precisam se ajustar às necessidades coletivas sobre as “falhas humanas” que convergirão para um cenário em que o falacioso, demagógico ou aqueles que “enganam” simplesmente por enganar, não serão “bem digeridos” pela “consciência social” daqui para frente em virtude da “indigestabilidade” da opinião pública frente aos oportunistas, onde não há “Sonrisal” que dê jeito.
Vivemos sim!, em épocas de mudanças como um todo e, por sinal, rápidas e liquidas, onde sua nova linha de ação se inclinará no sentido da redefinição de valores e atitudes políticas e sociais que se aprimorarão métodos de relações interpessoais comunitárias mais calcadas na credibilidade e naturalidade que pressionará a idoneidade do sujeito social eleito.
A sociedade sarandiense está recompondo suas prerrogativas de decifrar estas “inclinações obscuras” daqueles que “pensam” que podem enganar o saber popular com promessas vazias destituídas de ações práticas para o bem comum. E isto já é um fato atual.
Portanto, hoje aquele que se considerava “estilingue social”, amanhã poderá, ser a “vidraça política”, independente de quem o seja. Daí ser imprescindível àqueles eleitos/gestores de terem mais sensatez e prudência com suas responsabilidades representativas e entender que ninguém está acima de Deus ou das leis dos homens.
Como bem disse Jesus: Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? (1 Coríntios 5:12) .
Editorial
Dr. Allan Marcio
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