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terça-feira, 13 de abril de 2010

Como anda a Política Ambiental de Sarandi?...

Sarandi saí da sua condição de jovem e adentra para o conceito de uma “cidade adulta” (28 anos) tendo em sua bagagem uma reclassificação de sua “urbanidade de pequeno para médio porte”, trazendo consigo um leque novo de responsabilidades sociais, ambientais e políticas.
Assim, nestes “novos tempos”, vale perguntar: como anda a consciência ecológica e política do sarandiense em relação as ações promovidas pelo poder público visando promover integradamente um redirecionamento ambiental das condições atuais para melhorarmos o “futuro sustentável” desta mini-metrópole?
São diversos dilemas que se arrastam pela sua curta história, donde destacamos a questão do “Lixão”, Reciclagem, Erosões, PAC do Saneamento, alta índice de terrenos baldios (4800), elevada quantidade de árvores condenadas (3500) entre “buracos/crateras” e outros que precisam ser rediscutidas esta “problemática” com sua população.
Neste imbróglio, constatamos a gama de “necessidades” precisam ser debatidas e incluídos na “agenda de governo” para uma solução planejada no curto e médio prazo.
Sabe-se que havia na última gestão petista recursos na ordem de R$ 9,2 Milhões a serem investidos em saneamento básico, serviços de água e esgoto e habitação. Cadê esses montantes e seu plano de aplicação?
Além daqueles, havia/há – se é que não perdemos também! – os “propagandeados” R$ 10 Milhões da Macrodrenagem para atacar os problemas das “Erosões”, bem como existir no município instrumentos instituídos de planejamento (Plano Municipal de Saneamento Básico 03/2009) que legalizam a por em “campo” tais ações estratégicas.
Sabemos que o Brasil[1] (2361 unidades) ocupa o primeiro lugar no ranking mundial em “Reciclagem” em virtude da enorme quantidade de catadores de lixo. Recicla 10% de seus resíduos sólidos urbanos, porém Sarandi recicla apenas 0,06% (81 Ton/mês) das atuais 1350 Toneladas de Lixo coletadas/mês através da Cooperativa – COOPERCENTRAL – em virtude de suas da “ausência” do poder público para garantir sua operacionalidade.
Neste contexto, o incentivo a reciclagem só na matéria-prima “papelão” reduziria em 35% a poluição da água e em 74% a do ar em Sarandi. Nisso o Aqüífero Serra Geral que está sobre o magnânimo Aqüífero Guarani, já agradeceria, caso essas “políticas ambientais” fossem postas em prática nessas áreas.
Outros elementos de políticas estratégicas no setor ambiental que deveriam, também, sair do papel seria a realização do planejamento e zoneamento ambiental, a fim de assegurar o controle e fiscalização das atividades potenciais ou efetivamente degradadoras.
Outra interessante ação perante a esta alarmante pandemia de “Dengue” seria a reativação do “Programa de Gestão Ecológica dos Quintais”, ou seja, promover pela Secretaria competente a promoção e capacitação dos moradores para a compostagem do lixo orgânico nos quintais, bem como para o aumento vegetação nestes espaços sob o conceito da economia solidária.
Portanto, “meios estratégicos” temos para sobressair a este estágio de “abandono” assistido em Sarandi, nos falta é “vontade política” para aplicação efetivas destas “políticas prontas” que realmente dê seus exemplos de consciência ambiental e social fazendo o verde brotar nesse solo rachado/esburacado sarandiense.

Por
Dr. Allan Marcio

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