Dizem que cada um é senhor do seu domínio e livre para reinar quanto ao destino de seu próprio governo pessoal. Entretanto, quando esse ponto de vista migra para a “coisa pública”, muda-se também a sua dinâmica interpretativa e executiva.
Quanto a nomear ou deixar de nomear alguém para compartilhar e promover as melhorias necessárias de um povo será, imprescindível, auferir se os mesmo “agentes públicos” detêm da “competência” e vontade do “querer fazer bem feito” imposta pelo cargo assumido.
Pois, de nada adianta uma grande e sortida “equipe” sem que haja uma qualidade em seu meio no sentido de deter das capacidades técnicas e operacionais para a resolução das demandas sociais com planejamento e responsabilidade.
Não há “competência administrativa” que resiste a incompetência política. Não adianta delegar apenas por delegar. É de extrema importância saber como se inter-relacionam as “ordens superiores” para que a mesma não caia no “imobilismos administrativo” e gere os famigerados “retrocessos sociais”.
Pode-se até admitir um “nepotismo reverso”, do tipo daquele que se contratam terceiros em virtude de “negociatas políticas”, mas não podemos compactuar que trate a coisa pública com descaso, ingerências e incompetências continuadas.
A missão “número um” de todo servidor público que se preze é a de realizar um trabalho de excelência e qualidade quando lida com o erário público regidos pelos princípios da administração pública da eficiência, efetividade e eficácia.
Se outrora, estiver havendo “supercontratações” ou “subcontratações” isso a legalidade jurídica irá apurar e determinar suas sanções. Para tanto, o Ministério Público estão de “olho vivo” nestas falcatruas, bem como a sociedade como um todo.
O que não podemos compactuar é a de realimentar as ingerências promovidas por “incapacidades técnicas” daqueles que são pagos por dinheiro público e não cumprem eficientemente suas responsabilidades. Esse “preço social” os munícipes não podem pagar.
Assim, o problema não é trocar um “servidor”[1] por outro nomeado, e sim o afastamento de funcionários competentes, que dão lugar a quadros especializados em desviar dinheiro público para os partidos/grupos a que pertencem.
Esse loteamento fisiológico, além de causar danos à administração pública, não traz sequer ganho político para o governo. Basta ver o que ocorreu na votação da CPMF no Senado. O governo entregou mundos e fundos à base aliada, mas foi derrotado também por ela.
Portanto, merecemos uma Sarandi digna e pujante, mas que não seja refém seu desenvolvimento sócio-urbano de “negociatas políticas” que “empacam” sua dinâmica progressista rumo a um amanhã mais inclusivo com justiça social.
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