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segunda-feira, 12 de abril de 2010

“Rec-incluindo” o Cooperativismo Ambiental em Sarandi....




No Brasil, a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões [1] porque não se recicla tudo o que poderia. E aqui em Sarandi, quanto deste “lixo reciclável” não poderia estar se tornando fonte de renda sustentável à nossa população excluída?
Ao que sabemos a Cooperativa de Reciclagem de Sarandi – COOPERCENTRAL - anda operando em condições limitadíssimas quando à sua capacidade de produção em virtude das “máquinas” concedidas pelas Parcerias “Petrobrás” e “Banco do Brasil” não estarem em funcionamentos em virtude da ausência de contrapartida ou “vontade política” da Prefeitura Municipal.
Assim, as mais de 250 toneladas/mês produzida pela população de Sarandi, apenas de 10 a 15 toneladas (6,0%) são efetivamente recicladas e convertidas em “lucro” que o “lixo” produz localmente, enquanto, Marialva ao lado consegue 74%. É absurdo isso.
Assim, onde estão as forças públicas e políticas que possam “reciclar” esta modalidade de inclusão produtiva e fortalecer esse modelo de “economia solidária” para que possam alentar a vida econômica e social de seus cooperados?
No momento, são apenas oito famílias que retiram seu sustento do próprio lixo que é na verdade um “luxo” e agregador de divisas, se bem que de acordo com o Projeto original poderia agregar até 100 famílias que geraria uma renda de mais R$ 70.000,00, além de estarem “incluindo” estas pessoas num mercado produtivo e sustentável.
Entretanto, desde 2008 quando foi fundada a sede da COPERCENTRAL, situada no Parque Industrial de Sarandi, ficou “esquecida” e penalizada pelas autoridades públicas, tanto pelo burocratismo tendencioso, bem como o “burrocratismo” em depositar “entulhos interessistas” impedindo o deslanchar desta pujante e dinâmica forma de executar uma “economia solidária verde” com resultados sustentáveis e inclusão social.
Assim, assistimos a esta impressionante e inaceitável inércia com que o poder público se abstém quando o mínimo necessário para o mesmo seria “ligar as máquinas” desse progresso ambientalmente correto e gerador de divisas “limpas” à nossa cidade.
Portanto, as “visões políticas” precisam se “reciclar” aos novos tempos, pois daqui para frente será intolerável compactuar de suas perspectivas maquiavélicas em relação à situação dos métodos ambientalmente corretos de reciclagem do “lixo” produzido em Sarandi.
Alías, esta alternativa econômica está contida nas propostas original da Cooperativa, assim é algo que mereça toda atenção e deferimento por parte da nossa classe política em caráter de urgência urgentíssima, pois se trata de uma forma “verde” e “sustentável” que incluirá produtivamente famílias que contribuirão para minimizarem as condições de vulnerabilidades sociais que persistem localmente.
Enfim, para isto aflorar basta que os nossos políticos tirem o “pé do luxo” e dos interesses politiqueiros e cumpram, simplesmente, sua finalidade social em promover fontes de rendas familiares alternativas e sustentáveis para com o futuro sarandiense.

Por
Dr. Allan Marcio

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