Além de lamentável, é inexplicável tamanha evasão de “Recursos Orçamentários” negligentemente patrocinados pela vil incompetência e displicência para com a função de “gerenciar” o erário público por parte do último gestor publico
Assim, não sabemos se é melhor explicarmos ou esquecermos tal capítulo trágico para as tão carentes melhorias urbanísticas e sociais em poderem estar sendo alavancadas por estes recursos perdidos.
Consta-se, segundo levantamentos preliminares, houve uma perca na ordem de quase R$ 3,0 Milhões se contabilizados todas as falhas administrativas na captação e direcionamentos em 2009, via falta projetos, em relação às demais Secretarias que compõe o poder público.
Outro fato que precisa se “repensado” e agir é quanto à frágil relação da “competência administrativa” associada à incompetência política. Não adianta delegar apenas por delegar. Necessita-se, saber fazer com eficiência e eficácia.
É de extrema importância, também, saber como se inter-relacionam as “ordens superiores” para que a mesma não caia no “imobilismo administrativo” e gere os famigerados “retrocessos sociais” e repitam as percas de recursos federais e estaduais.
O “calcanhar de Aquiles” da redistribuição desses “recursos perdidos” fora patrocinado pelas cíclicas falhas nas “Licitações Públicas”. Outro, infeliz, fator determinante deste retrocesso, fora também à ausência de “Contrapartidas”.
Já dizia Bernard Shaw: “Os homens enganam-se com maior frequência por serem demasiado espertos do que por serem bons em demasia”. Daí a questão sarandiense estar persistindo, mais uma vez, nos “conflitos de gestão” e nãos nos conflitos democráticos essenciais para consensualizar as conquistas de melhorias sócio-urbanas.
O município detém de um aporte anual em Receitas de “Recursos Livres” na ordem de R$ 18 Milhões que são aqueles valores adquiridos pela Tributação local (Impostos, Taxas, Contribuição de Melhoria, etc.).
Entretanto, investem apenas 0,06% do Orçamento Público (R$ 79 milhões/2009) tipificando uma retrograda “contramão” para uma cidade que precisa se desenvolver como aportes mais elevados em virtudes das crônicas e inúmeras demandas sociais herdadas de sua história.
Portanto, “reciclar” a “curltura” individualista e grupistas por parte de nossa “inculta” classe política em compreender a sutil lição franciscana do “... dando é que se recebe...”, mas não extorquindo ou se deixar extorquir daquilo que fará, certamente, falta ao futuro desenvolvimentista de uma cidade que precisa de justiça social para “ontem”.
Por
Dr. Allan Marcio
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