As carências se amontoam em Sarandi e ações planejadas ainda estão longes do “regular”, para não dizer inoperacionais do ponto de vista “daquilo” necessário para a administrabilidade pública deslanchar. Mas passos estratégicos já foram iniciados neste sentido, já sendo uma importante vitória.
Há muita desarticulação em relação às melhores formas administrativas de superar este “imbróglio” de ingovernabilidade que se instalou. Pois, sem o intercruzamento de informações e ações integradas que privilegiem o povo e não aos “grupos políticos” e, principalmente, não dando margens às especulações daqueles “antipatriotas” que desejam sordidamente “manter as coisas como estão”.
Faz-se necessário e urgente, avaliar mais harmonicamente as relações de poderes entre os “gestores” da cidade, e nisto incluem Vossas Excelências Vereadores para que deixem de competir apenas politicamente e passem a administrar a situação politicamente falando, porém com convergência de interesses pela cidade e não mais para apenas “alguns” a ponto de anular a função “pétrea” da Câmara a de fiscalizar e cobrar.
Será preciso mais humildade entre todos que figuram com representantes eleitos pela nossa cidade, tanto os de cargos majoritários, quanto os proporcionais, porque será inadmissível ver uma cidade se sucumbir aos incontáveis “interesses escusos” que não sejam para a melhoria da dignidade de um povo.
Será que é tão difícil sentarem civilizadamente, não apenas entre Prefeitos e Vereadores, mas com diversas representações sociais de uma cidade que clama por benfeitorias, mas que amargam nas intermináveis filas de esperas do setor público aguardando um precário atendimento totalmente desumanizado?
Seremos sempre reféns da “má vontade política”, pois ao que sabemos recursos até temos, só que maldosamente gerenciados quanto à sua ação finalística que certamente provocaram uma “debandada” generalizada daqueles insatisfeitos/contrariados com posições autocráticas inadmissíveis para uma realidade sarandiense?
Cadê a divulgação online do Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentário Anual (LOA) instrumentos estes de gestão os quais já deveriam estar amplamente divulgados para apreciação pública, mas que ainda estão “engavetados” podendo provocar, para piorar, até mais uma Renúncia de Receitas na ordem de R$ 3,0 Milhões de Reais para Sarandi em 2009?
Portanto, faz mister conclamar a população e suas lideranças para que integradamente não deixarmos a nossa cidade se naufragar, a contento de muitos inescrupulosos, bem como realinhemos os entendimentos sobre gestão pública, articuladamente, para resgatarmos uma Sarandi anseia por “direitos” e não mais de “favores”.
Por
Dr. Allan Marcio
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