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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Vacinação contra Paralisia Infantil

A Secretaria Municipal de saúde realizou no ultimo sábado o dia “D” de vacinação contra a Paralisia Infantil (Poliomielite), onde quase 5.000 crianças foram imunizadas contra o vírus Poliovírus, que corresponde a 78% da meta estipulada, onde seriam realizadas mais de 6.000 imunizações, sendo que ao todo foram disponibilizados 15 Pontos de vacinação, dentre postos de saúde e postos volantes.
A Poliomielite, ou Paralisia Infantil, é uma doença infecto-contagiosa viral aguda. Ela atinge principalmente crianças de até 5 anos e pode se caracterizar por paralisia, principalmente dos membros inferiores. A pólio pode deixar seqüelas graves e, em alguns casos, levar à morte. Ela é transmitida pelo Poliovírus, que entra pela boca. O vírus é carregado pelas fezes e pelas gotículas expelidas durante a fala, a tosse e o espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene pessoal e de saneamento na moradia e concentração de muitas crianças na mesma casa favorecem a transmissão.
O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão pode ocorrer durante o período de incubação. Os sintomas são variáveis e, de 90 a 95% dos casos, a pólio não apresenta sintoma algum. Nos casos em que há paralisia, ocorre: instalação súbita da deficiência motora, febre, paralisia, principalmente dos membros (com mais freqüência, os inferiores), flacidez muscular e diminuição ou ausência de reflexos profundos na área paralisada. A sensibilidade do local é mantida. Na maioria dos casos, os sintomas não ultrapassam três dias, mas pode haver seqüelas. Alguns dos casos, em que a paralisia é severa, são fatais. A prevenção é feita através da vacinação, que garante proteção contra a doença pela vida toda. A vacina, chamada Sabin, é aplicada oralmente. São três doses, tomadas com um intervalo de pelo menos 30 dias entre elas. A proteção começa após a terceira dose.
Graças às campanhas de vacinação, a doença está erradicada no Brasil. O último caso foi registrado em 1989, mas a vacinação é necessária porque a pólio ainda existe em outros países, e há risco de retorno da doença para o Brasil. Se houver suspeita de contágio, deve-se procurar um hospital que, através de exame de fezes, fará o diagnóstico da doença e seu suporte.
Um grande grupo da Secretaria de Saúde, juntamente com vários voluntários fizeram uma grande carreata de mobilização para lembrar a população do dia da vacinação, onde vários bairros da cidade foram visitados, contando com a ilustre presença do Zé Gotinha, que todos os anos tem alegrado e tranqüilizado as crianças no momento da vacina.

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