Eis um tema muito comentado, porém pouco seguido em sua essência.
Para entendermos um pouco mais sobre sua abrangência e significado, faz mister explicar parte de sua razão etimológica, então vamos lá!
A “ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta” [1].
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
Na atualidade, somos sempre noticiados sobre os efeitos do desuso nos veículos de comunicação (jornais, revistas, rádios, etc.) e os reflexos excludentes de sua omissão para o capital social.
Todavia, somos poucos instruídos até que ponto o cidadão exercerá estas faculdades de contestação sobre sua aplicabilidade, bem como os meios legais de coerção empregados para manter íntegra a sua referência e ação.
Cada vez mais vemos a intimidade da "ética" ser depredada por interesses escuso e vil em beneficio próprio em detrimento da coletividade, seu principal foco.
Exercermos esta dignidade e reprimir este abuso é algo a ser amadurecido através do aprendizado dentro da dinâmica da sociedade, voltando a fazer valer a sua força, tornando-nos mais humanos e justos.
Entretanto, para isto concretizar será necessário um empenho de nossas autoridades idôneas (que acredito que ainda existem!) na formação moral e cívica dos concidadãos.
Isto só será atingido quando entendermos que o meu, na verdade, é nosso constatados por exemplos de cidadania e adotando modelos de atuação impessoal no combate aos distúrbios da essência da "ética".
Portanto, sem uma “educação dos valores” mudando, não apenas os protagonistas, mas suas mentalidades através do “repensar” proativo das atitudes estaremos, enfim, cada vez mais nos distanciando da justiça social.
Por
Dr. Allan Marcio
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