Seria pedir demais à classe política notar que estão nas medidas simples a “chave” da maioria das respostas para os descaminhos das conquistas sociais? A “descentralização do Governo” representa uma “mudança”, em tese, dos paradigmas da gestão pública local, focando o “desenvolvimento bairrista” e atendendo as demandas apontadas pela própria população.
Todavia, este “prática” é antiga nos meios administrativos públicos de várias prefeituras, bem como o expediente foi subutilizada sob outra denominação “Prefeito nos Bairros” por gestões anteriores em Sarandi.
É preciso, pela comunidade, ficar de “olho” na estruturação destas estratégias de redes de ações entre os bairros na promoção do desenvolvimento local integrado e sustentável para não meramente não se converterem em meros objetos “palanquistas”.
Com a descentralização haverá, concomitantemente, uma “desconcentração do poder” garantindo, desde que não incorra em “descontinuidade, a comunidade o direito de decidir os rumos municipais.
Esta metodologia de “gestão criativa” identificará os problemas a serem superados intra bairros, além, é claro, de provocar o diálogo promotor de governanças inovadoras para a superação da pobreza municipal.
Assim, trata-se de uma medida governamental salutar e de aprovação irrestrita pela comunidade frente aos escassos atendimentos públicos de qualidade de forma humanizada e continuada.
Entretanto, não podemos deixar de pontuar ser uma medida redespertadora das expectativas da comunidade fornecendo, então, um leque de ações sociais e educacionais integradas de caráter inclusivo.
Isto permitirá na “comunidade” uma aproximação e uma divisão do poder. Amplificará, então, a inversão da perversa matemática desenvolvimentista local, ou seja, a soma as experiências individuais multiplicando as chances das boas idéias virarem produto.
Estes momentos com o “povo” serão propícios para identificar os maiores problemas da comunidade e debatê-los com compromisso de causa e efeito.
Portanto, nem tudo pode ganhar uma solução imediata, já que se depende do orçamento, mas as emergências recebem uma devida atenção e, na medida do possíveis, respostas rápidas.
Enfim, neste cenário serão feitas algumas análise dos problemas pela Secretarias sob a “batuta” do prefeito elencando e priorizando as possíveis soluções ao atendimento das demandas sociais a curto, médio e longo prazo.
Por Dr. Allan Marcio
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