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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Audiência pública da Bancada Ruralista discute safra

Assessoria de Imprensa SRM
srmimprensa@gmail.com

A 38ª Expoingá recebeu nesta manhã a audiência pública externa da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento da Bancada Ruralista da Câmara dos Deputados. Segundo o deputado federal, Odílio Balbinotti, requerente da audiência em Maringá, a audiência externa tem o objetivo de aproximar parlamentares, cooperativas, sindicatos rurais e produtores.
A primeira palestra ficou por conta de Eugênio Stefanello, engenheiro agronônomo e economista, que representou o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Ângelo Bressan. Stefanello é considerado uma autoridade em Abastecimento no país. Além disso, é ex-presidente da Conab e ex-secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado do Paraná.
Stefanello palestrou sobre a produção de soja e milho brasileira, as últimas safras e a projeção para a produção 2010/2011. No entanto, antes de expor os dados sobre as safras de soja e milho, Stefanello afirmou que neste ano o governo atrasou para tomar providências em relação à comercialização da safra. “Esta é uma crítica exclusivamente técnica”, salientou.
O Ministério da Agricultura definiu na manhã desta sexta-feira que os leilões de prêmio de escoamento de milho devem começar no dia 25 de maio, e serão realizados pela Conab para apoiar a comercialização do milho safra 2009/2010. A operação será por meio de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP). A partir desta data estão programados 12 leilões semanais em que serão ofertados um milhão de toneladas cada um.
Os leilões foram autorizados, nesta quarta-feira (12), pela Portaria Interministerial nº 318, assinada pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. A norma também prevê apoio a venda de arroz e feijão colhidos na safra 2009/2010.
No entanto, Stefanello lembrou que os leilões foram realizados no ano passado, para aumentar o valor de mercado do feijão. O economista ressaltou que a medida não teve o efeito esperado. Depois da exaltação inicial, o preço para o produtor não atendeu às expectativas. “O produtor, mais uma vez, arcou com o prejuízo e com a desvalorização do produto.”
O presidente da Bancada Ruralista da Câmara dos Deputados, Abelardo Lupion, afirmou que a crise da valorização comercial é por conta do excesso da produção agrícola brasileira. “O produtor paga o preço por ser muito compete.”

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Assessoria SRM - twitter.com/expoinga2010
Amanda Freitas
(44) 3261-1717/9983-2286

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