Prefeitos da Região Metropolitana de Maringá (RMM) se reuniram na última sexta-feira (21) na sede da Amusep (Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense), em Maringá para discutir assuntos relacionados ao transporte integrado, destinação do lixo e aumento do número de municípios integrantes.
O prefeito de Mandaguari e presidente da Amusep, Cileninho esteve presente, atendendo convite do coordenador da RMM, Renato Cardoso Machado, que assumiu o cargo recentemente. “Acho muito importante esta discussão, já que a Região Metropolitana não conflita em nada com a Amusep, pelo contrário, é mais uma entidade que pode contribuir para o crescimento desta região”, frisou Cileninho. No início da reunião, Machado apresentou aos prefeitos a logomarca da RMM, que foi escolhida por intermédio de um concurso. Quando foi criada em 1998, a RMM tinha apenas oito municípios, passando em seguida para 13 e no começo deste ano, o número de integrantes subiu para 25.
Com relação ao transporte coletivo urbano preocupa mais a integração que precisa ser feita entre Paiçandu, Maringá e Sarandi. “Nós já temos boa parte dos municípios hoje interligados, mas existem municípios solicitando a inclusão ou a abertura de novas linhas de transporte metropolitano, como são os exemplos de Flórida, Ângulo e Atalaia”, explicou Machado. Outra opção que está sendo estudada e com projetos bastante avançados é o trem de passageiros de Paiçandu e Ibiporã, passando por doze municípios. “O trabalho está sendo feito pela Universidade Federal de Santa Catarina e até junho o trabalho de pesquisa junto aos usuários estará em andamento”, esclareceu Machado, acrescentando que “o prazo estabelecido para a conclusão do trabalho será o mês de julho, mas algumas questões estão definidas, como a construção de uma linha ferroviária paralela à existente hoje, que será exclusiva para o trem de passageiros, o chamado Trem Pé Vermelho”.
LIXO – Com relação à destinação do lixo, um grande problema de todos os municípios brasileiros, o prefeito de Maringá, Silvio Barros II, afirmou que o seu município está viabilizando um projeto tecnológico para o aproveitamento do lixo para a geração de energia que conheceu nos Estados Unidos e que pode atender a necessidade de Maringá e região. “É uma tecnologia perfeitamente viável para nossa realidade e atende o objetivo que buscamos tratar o lixo transformando-o em passivo ambiental”, afirmou o prefeito.
O sistema, de acordo com o prefeito, é versátil, com condições de recuperar vários tipos de resíduos ao mesmo tempo. “A tecnologia utiliza do lixo doméstico ao hospitalar até os resíduos industriais e de tecnologia, recuperando o material que pode ser reaproveitado e gerando energia”, revelou. Dentro de poucos anos nenhum município poderá mais implantar novos aterros sanitários e com a tecnologia que será implantada em Maringá, a cidade poderá receber o lixo de toda a região, transforma-lo em energia e vender com baixo custo para os municípios.
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