O Sarandiense é conhecido como um povo acolhedor, hospitaleiro e solidário, além do mais, para esta última fala, foi objeto de reconhecimento público como a “Cidade dos Voluntários” reportada por uma matéria da Revista de circulação regional (A Tradição) de Maringá. São muitos exemplos de “ações sociais e econômicas” expressadas individualmente e coletivamente nos diversos cantos e setores da sociedade sarandiense precisando de mais visibilidade e respeito para não ficarem “solitários” em sua causa humana e comunitária
Se a “cidade é para todos” e não apenas de “alguns”, então a “determinação de berço” do Sarandiense precisaria ser mais prestigiada de perto pelos organismos públicos. Pois, quantas soluções sociais são exercidas por estes “anônimos” em socorro àqueles “esquecidos ou excluídos” da sociedade?
Temos exemplos de diversas Entidades e Sociedade organizada em demonstrar seu profícuo trabalho planejado na prática visando um futuro melhor sarandiense que surpreendem até aqueles mais céticos, incitando-os a perguntarem: isto realmente acontece em Sarandi?
O “normal” por aqui é espetacularização apenas das “obras” feitas pelo poder público, porém não se valoriza, ao contrário, menospreza-se a expressão exercida por aqueles “anônimos” responsáveis e eficientes transparecidas por exemplos ímpares em matéria de planejamento e eficácia técnica de suas entidades na condução dos seus trabalhos comunitários.
São distintas as Senhoras e os Senhores que enveredam por esta filosofia franciscana do trabalho sério e solidário com base na filosofia cristã do “... dar de coração, sem esperar nada em troca”.
Podemos citar, a caráter de exemplos, A AGRIS (Associação de Agricultores de Sarandi) Entidades Filantrópicas, Pastorais, COOPERCENTRAL (Cooperativas de Recicladores de Lixo) e outros anônimos silenciosos a praticar um desenvolvimento silencioso e estratégico na esperança de uma Sarandi melhor.
Como bem dito por nossa saudosa Madre Teresa de Calcutá, tida como uma verdadeira representante da solidariedade cristã na terra e empenhada nas causas sociais quando testemunhava que “... Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz...".
Nesta linha de reflexão, precisamos como gestores públicos e cidadãos saber valorizar mais esta nossa “legião da boa vontade local” gratuita que se fortaleceu em Sarandi e ganhou espaço silenciosamente no carinho de suas comunidades pelo progressista serviço prestado.
Não adianta apenas “acharmos lindo”, ou dizer àqueles que fazem... “olha que gesto nobre!...” sobre esta atitude de ação fraterna e cristã. Será preciso muito mais do que isto.
Assim, deve-se trabalhar os valores locais coerentes com o progresso, e não dando apenas vazão lado negativo e estigmatizado por uma “mídia marrom” despreocupado com os anseios desenvolvimentistas de uma cidade, mas visando interesses especulativos e perdulários estigmatizando, ainda mais, nossa Sarandi.
É necessário sim, termos mais respeito e “campanhas” de incentivos no sentido de resgatar dos porões do anonimato estes valentes e intróitos guerreiros que fortalecem a nossa economia, abastecem nossas dispensas e incluem socialmente diversas vidas numa cidade que precisar aprender a pensar grande e a ser grande com a força de sua gente.
Portanto, se cada um fizer sua parte, como no exemplo sarandiense, o assistencialismo e os oportunismos políticos diante das “carências alheias” estarão, certamente, com seus dias contados.
Por
Dr Allan Marcio
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