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terça-feira, 11 de maio de 2010

Expoingá

Nesta terça-feira, licenciamento ambiental é tema de palestra
Regularizar a propriedade rural de acordo com as novas exigências ambientais não é nenhum bicho de sete cabeças, muito menos é sinônimo de prejuízo para o produtor; antes, é uma necessidade para afastar a ameaça de multas por parte dos órgãos fiscalizadores e uma grande oportunidade para aumentar a rentabilidade no campo com o gerenciamento de resíduos e para agregar valor à produção.
Essa é a síntese da palestra que o engenheiro Fernando de Barros ministrará nesta terça-feira (11), no Parque Internacional Francisco Feio Ribeiro, dentro da agenda técnica da 38ª Expoingá - Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá - e 15ª Edição Internacional. Com entrada gratuita, a palestra terá início às nove horas e vai ate o meio-dia, no Auditório Luiz Antônio Penha. A promoção é da Sociedade Rural, Rádio CBN e Cocamar.
Especialista em Planejamento e Gestão Ambiental de Resíduos, Fernando de Barros vai abordar o tema “Licenciamento ambiental no campo: mais fácil do que parece”. Segundo ele, a discussão, no Congresso Nacional, em torno do percentual de área que deve ser destinado à reserva legal não pode deixar os produtores paralisados quanto à regularização das propriedades.
Até para que não haja maiores impactos nas receitas da propriedade, Barros sugere aos produtores que façam o licenciamento ambiental passo a passo, começando pela demarcação exata do imóvel, item obrigatório junto ao INCRA. Em seguida, a delimitação da área de mata ciliar, que deve ser cercada e florestada.
Outro ponto importante, segundo ele, é o gerenciamento de resíduos. “Temos de acabar com o hábito de abrir um buraco e jogar o lixo dentro. Isso a lei não permite mais. É necessário que o produtor implante na propriedade um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), no qual ele vai levantar a quantidade e o tipo de resíduo que ele gera”, afirma Barros.
Isso significa que resíduos orgânicos (resto de comida, de frutas, dejetos de animais) vão ser compostados para virar adubo; que os recicláveis, uma vez separados e armazenados, vão voltar para a indústria de transformação; e que o rejeito (fraldas descartáveis, papel higiênico), para o qual ainda não há tecnologia disponível para reciclagem, tem que ser colocado em uma vala impermeabilizada.
Prejuízos à vista? “Não, pelo contrário”, diz o engenheiro. “O gerenciamento de resíduos gera resultados. A compostagem não tem custo para o produtor e, naturalmente, ele vai usar aquilo como reforço de solo e vai gastar menos com adubo. E o reciclável vai gerar receita. Na medida em que o produtor separa o papel, plástico e papelão, por exemplo, quando tiver uma quantidade boa vai vender pelo melhor preço e vai virar receita para ele.”
Serviço - Palestra sobre licenciamento ambiental no campo com o engenheiro Fernando de Barros, dia 11, das 9 horas ao meio-dia, no Auditório Luiz Antônio Penha, no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. Entrada gratuita. Promoção: Sociedade Rural de Maringá, Cocamar e Rádio CBN.

Contato para mais informações: Fernando de Barros – (44) 4052.9122, (43) 9985.4100
Tangará Comunicação
(43) 3325.1900, 9995.1900
Rogério Fischer: (43) 9960.1940
Fábio Cavazotti: (43) 9954.2130

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Assessoria SRM - twitter.com/expoinga2010
Amanda Freitas
(44) 3261-1717/9983-2286

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